Pensar a sociedade brasileira parece até fácil mas, compreender algumas posições tomadas por homens e mulheres entre quatro paredes é desafiador. Afinal, qual o papel de cada um durante a relação sexual? Até que ponto a plena satisfação do outro também é importante? Fantasias, masturbação, orgasmo ou apenas o toque pode "apimentar" a relação do casal?
"a música estimula e ajuda a sim na excitação. Ajuda a pessoa a criar outro repertório e ajuda a tirar o sexo desse vies penetrativo, genitalizado."
(Talita Cesarius - Sexóloga)
Chico Buarque, ao transpor para as canções o cotidiano das paixões e prazeres destaca na letra de "Não existe pecado ao Sul do Equador":
"Me deixa ser teu escracho, capacho, teu cacho, um riacho de amor. Quando a lição é de esculacho, olha aí, sai de baixo que eu sou professor."
Assim, fico imaginando a "ousadia" e cumplicidade retratada. Fico também a imaginar a expressividade ao denunciar o desejo de fazer a (o) parceira (o) sentir-se plena (o), falar sobre e chegar ao total orgasmo.
Como tudo isso funciona na prática? o que passa na sua cabeça? E os casais, dialogam?
Fonte: "Brasil de todos os pecados." Revisita Nossa História. (Nov. 2003, p.10) - acervo pessoal.
Ao longo da nossa história havia modelos muito determinados enquanto padrões de casais e o papel de cada um. Existia uma "imposição cultural" ao que se determinava o silêncio de cada um e o "limite" enquanto busca de prazer. Agora, estamos numa época em que padrões estão sendo redefinidos e será sempre importante trazermos aqui para uma boa discussão.
Mas, e você? toca seu corpo, busca práticas que te proporcione prazer quando estais sozinha (o)? Já parou para refletir a importância?
Portanto, a nossa conversa de hoje é muito mais provocativa (Sexo tântrico. Você conhece?).
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