*Ainda em ritmo de "Semana da Criança" temos aqui registro de uma história vivenciada pelo nosso amigo e leitor Fred Carvalho. A situação ocorre nos arredores da nossa cidade e os personagens e desfecho da trama aguçam ainda mais nossa curiosidade.
O que houve?
Vamos ler até o finalzinho e sorrir também. As nossas memórias vivenciados no cotidiano precisam ser compartilhadas para que nunca se percam via silenciamento do tempo ou mesmo pela atribulada vida que enfrentamos. Vamos sempre que possível parar um pouco, respirar profundamente e (re) lembrar nossos bons momentos? Obrigado Fred Carvalho pelo "presente do dia das crianças"!
Att. Cícero Souza e leitores do blog CARTAS, LETTERS, LETTRES, LETRAS.
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"Claro que inexistiam shoppings e o comércio do centro já havia cerrado suas portas."
Em 1967, tinha 14 anos, tarde de sábado, quando resolvi ir à festa de aniversário de uma garota. Mas, surgiu um gravíssimo problema. Não tinha paletó.
"Foi o último suspiro da minha infância...."
Uma tia minha levou nas imediações do Mercado da Encruzilhada, que, até hoje tem umas lojas nas imediações. Claro que inexistiam shoppings e o comércio do centro já havia cerrado suas portas. A única loja que podia atendar-me era a extinta e famosa "Lojas Seta", com seu slogan: " De Manaus a Maceió, Lojas Seta para homens!".
Empolgado, pedi um terno. Risonho e irônico o vendedor disse-me: "Cresça e apareça!". Foi o último suspiro da minha infância....
Consegui ir ao baile improvisando um arremedo de terno, típico dos "Judas" da Semana Santa!!!
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Texto de autoria
Fred Carvalho. Espinheiro / Recife - PE.
Servidor Público (PE) e escritor.
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