Hoje eu trago registros de uma revista presente no meu acervo e guardada a quase 20 anos, você acredita? O melhor é que a matéria é de uma riqueza histórica e também espiritual, capaz de fazer você refletir a partir de cada argumento posto. Mas, se o tema é Jesus Cristo não há como não inquietarmos. Assim, apresento fragmentos da matéria publicada pela Revista Super Interessante (Editora Abril) no ano de 2004 ( e lembro bem) deu muito o que falar!
Mas, a proposta aqui é termos nosso momento de pensar científico e também o nosso lado espiritual mas, acima de tudo, perceber a completude das ideias e discursos de um homem que marca a humanidade (ocidental principalmente) há mais de 2 mil anos. Uma boa leitura e belo dia de Páscoa aos amigos!
Fonte: Revista Super Interessante. Nº 199, abril 2004, p.42.
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"Um assassinato cometido há 2 mil anos ainda hoje provoca polêmica. Saiba quem são os acusados por esse crime e por que ele gerou um banho de sangue que durou milênios.
(Revista Super Interessante. Ed. Abril cultural. Nº 199, abril 2004, p.43. ).
Para maioria dos cristãos, a crucificação é o episódio mais importante da vida de Jesus. Conforme diz a Bíblia, foi ela que trouxe a todos os seres humanos o perdão pelos seus pecados. Também mostrou que existe um tipo de vida além desta aqui na terra. Também para os historiadores, a crucificação é o episódio mais importante, sendo o único ponto da história de Jesus que podemos dar como certo. Mesmo que não existisse os Evangelhos, temos nas palavras de Flavio Josefo e do romano Cornélio Tácito registros da existência de Jesus.
"Esta morte tão importante para religiosos e historiadores não foi um acidente. Alguém matou Jesus, e faz sentido, querer saber quem foi, E é aí que o problema começa. Josefo e Tácito escreveram suas obras décadas depois dessa morte e não viram o episódio. A mesma coisa ocorre com os discípulos de Jesus. "Os cristãos não acompanharam o julgamento. Eles tinham fugidos quando seu messias foi capturado. Nada foi registrado pela elite sacerdotal ou pelo poder romano - Jesus era insignificante para eles." - diz o historiador Gabrielle Cornelli, da Universidade Metodista de São Paulo."
(Revista Super Interessante. Ed. Abril cultural. Nº 199, abril 2004, p.44).
A elite judaica - "Tanto pelos relatos de Josefo quanto pelos Evangelhos, sabemos que Jesus foi levado ao Imperador por ordem de autoridades judaicas.
"Sua atitude não poderia ser mais coerente e planejada: Jerusalém festejava a Páscoa, o aniversário da fuga do Egito liderada por Moisés 1400 anos antes. Nessas comemorações, o Templo recebia entre 200 mil a 300 mil visitantes de toda Judéia. Era a época mais propícia para o levante, não tinha como a atitude de Jesus não chamar atenção dos responsáveis pelo templo, diz o historiador André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)"
(Revista Super Interessante. Ed. Abril cultural. Nº 199, abril 2004, p.44/45).
Os Romanos - Como as Legiões romanos não podiam dar conta de duas ou três grandes rebeliões ao mesmo tempo, Roma governava em conluio com as elites locais,
Fonte: Revista Super Interessante. Nº 199, abril 2004, p.46.
O povo Judeu - O Pilatos que está na Bíblia propõe que os judeus escolham entre soltar Cristo ou um bandido, Barrabás...
"O episódio é tido como um dos menos verossímeis do Novo Testamento. "Não existe nenhum outro caso conhecido em que um Procurador romano fosse ouvir o que a população achava."
(Revista Super Interessante.Ed. Abril cultural. Nº 199, abril 2004, p.47).
"Em 70 d.C, quando acaba a guerra contra os romanos, a elite judaica havia deixado de existir, o templo está destruído e mais de 1 milhão de judeus mortos. Para os cristãos, que não se engajaram na guerra era como se Deus tivesse penalizado os judeus pela morte de Jesus." (Revista Super Interessante.Ed. Abril cultural. Nº 199, abril 2004, p.47)
Cícero Souza -
Pesquisador
Professor ETE - Ginásio Pernambucano
(Governo do Estado de Pernambuco - SEE)
Mestre Ciências da Educação (Universidade Lusófona Humanidades Tecnologia -ULHT- Lisboa/Portugal)
Doutorando Ciência da Educação (Universidad Nacional de Rosario - UNR/ Argentina)
Doutor Ciências da Educação (Universidad Desarrollo Sustentable - UDS / Assunção - Paraguai)
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