"Em se tratando dos estudantes mais pobres, 13,9% atingiu esse nível. Entre a parcela mais rica, foram mais da metade (54,9%)."
Bom dia!
Amanhã inicia efetivamente o ano escolar para molhões de jovens e famílias brasileira. Que tal ler está matéria, compartilhar com os seus filhos (as) e também avaliar o seu papel no processo educacional? Assim, trazemos hoje para você o tema que sempre mexerá com cada um de nós.
Bem, hoje vamos buscamos hoje a matéria publicada no jornal Diario do Nordeste /CE e assim desejamos provocar você para refletir na sua realidade e até mesmo discutir no trabalho, em casa ou aqui mesmo a sua posição.
Assim, leia os fragmentos abaixo, acesse o link https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/pais/no-brasil-apenas-3-dos-estudantes-mais-pobres-tem-conhecimentos-adequados-de-matematica-1.3479604 (No Brasil, apenas 3% dos estudantes mais pobres têm conhecimentos adequados de matemática) publicada no Jornal Diario do Nordeste e leia a matéria completa.
Mas, dessa vez desejo que você também indique músicas, de leituras e vídeos relacionados ao tema para compartilharmos aqui durante a semana. Que tal?
Então, uma boa leitura.
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No Brasil, apenas 3% dos estudantes mais pobres têm conhecimentos adequados de matemática
Escrito por Redação , Foto: Ground Picture / Shutterstock
"Os dados são de uma análise dos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2022 feita pelo instituto de pesquisas Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) e obtida pelo g1. O levantamento também mostra a desigualdade em relação às habilidades em leitura e ciências.
Considerando todos os estudantes brasileiros, 24,3% deles atingiu o desempenho adequado em leitura. Isso é, aproximadamente 1 em cada 4 alunos consegue identificar a ideia principal de um texto, localizar informações que não estejam em destaque e fazer comparações, por exemplo. Em se tratando dos estudantes mais pobres, 13,9% atingiu esse nível. Entre a parcela mais rica, foram mais da metade (54,9%).
Em ciências, 19,2% de todos os alunos do País atingiu o nível considerado adequado, em que conseguem distinguir o que é científico e o que não é e explicar fenômenos familiares. Analisando apenas o desempenho dos mais ricos, quase metade deles (49,6%) atingiu esse desempenho, enquanto entre os estudantes mais pobres menos o percentual ficou em 9%. O g1 destaca, porém, que essas desigualdades entre estudantes de classes sociais diferentes não é algo exclusivo do Brasil. A análise mostra que esse abismo é ainda maior nos Estados Unidos. Mas, na realidade brasileira, as médias atingidas são insatisfatórias inclusive entre as classes mais altas.
O QUE É O PISA?
O Pisa — sigla para Programme for International Student Assessment —, é um estudo realizado a cada três anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele oferece informações sobre o desempenho dos estudantes de 15 anos, faixa etária em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.
A pesquisa também avalia os chamados domínios "inovadores", como resolução de problemas, letramento financeiro e competência global. Os resultados permitem que cada país avalie os conhecimentos e as habilidades dos estudantes em comparação com os de outros países, aprenda com as políticas e práticas aplicadas em outros lugares e formule suas políticas e programas educacionais.
PROFICIÊNCIA EM MATEMÁTICA
Na publicação "Notas sobre o Brasil no Pisa 2022", publicada no ano passado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aponta que 27% dos estudantes brasileiros atingiu pelo menos o nível 2 de proficiência em matemática, enquanto a média dos estudantes entre os países da OCDE é de 69%. Segundo o Instituto, no mínimo esses estudantes podem interpretar e reconhecer, sem instruções diretas, como uma situação simples pode ser representada matematicamente — como comparar a distância total de duas rotas alternativas ou converter preços em uma moeda diferente.
O alto desempenho em matemática — nível 5 ou 6 — foi atingido por apenas 1% dos estudantes do Brasil. A média dos países da OCDE é de 9%. "Nesses níveis, os estudantes podem simular situações complexas matematicamente e podem selecionar, comparar e avaliar estratégias adequadas de solução de problemas para lidar com elas. Somente em 16 dos 81 países e economias participantes do Pisa 2022 mais de 10% dos estudantes atingiram o Nível 5 ou 6 de proficiência", aponta o Inep.
Em relação aos estudantes que obtiveram o melhor desempenho em leitura, a proporção é semelhante entre meninos e meninas: 2%."
Cícero Souza
Pesquisador
Professor ETE - Ginásio Pernambucano
(Governo do Estado de Pernambuco - SEE)
Mestre Ciência da Educação (Universidade Lusófona Humanidades Tecnologia -ULHT- Lisboa/Portugal)
Doutorando Ciência da Educação (Universidad Nacional de Rosario - UNR/ Argentina)
Doutor Ciência da Educação (Universidad Desarrollo Sustentable - UDS/Assunción - Paraguay)
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