"A mulher pode experimentar várias posições para encontrar a mais confortável."
Na incrível jornada da gravidez, há muitas coisas que as mamães podem esperar: os chutes do bebê, os desejos incomuns de comida e uma crescente paixão por nomes de crianças. Mas o que dizer daquela parte picante que, às vezes, fica esquecida em meio ao planejamento e aos ultrassons? Alguns segredos e mitos rodeiam a intimidade quando a mãe está ansiosamente esperando a chegada do filho — sim, o polêmico sexo na gravidez!
"As contrações uterinas que ocorrem durante o orgasmo, causadas pela liberação de alguns hormônios, não são as mesmas que ocorrem durante o trabalho de parto"
Mas a verdade é que, na maioria dos casos, manter uma relação de intimidade durante a gestação é totalmente seguro, desde que a mamãe e bebê estejam saudáveis, e não haja nenhum sinal de problema. É importante, no entanto, manter a comunicação com um médico para ter orientações específicas que levem em conta as circunstâncias individuais. A mulher pode experimentar várias posições para encontrar a mais confortável. Importante evitar movimentos bruscos e ter sempre um diálogo aberto com o parceiro, criando um ambiente harmonioso e seguro para a relação sexual.
A especialista alerta que um dos riscos mais comuns é o de infecções. "Durante a gestação, o sistema imunológico da mulher pode estar comprometido, o que aumenta o risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis", justifica. Portanto, é orientado o uso de preservativo para se proteger e garantir a saúde da mulher e do bebê. Além do risco de lesões no colo do útero, uma vez que, neste período, ele se encontra mais sensível e favorável a sangramentos. "Lembrando que o pênis não toca o bebê durante o sexo, uma vez que ele não tem acesso ao interior do útero.
Um outro mito difundido é de que o orgasmo pode induzir o trabalho de parto. As contrações uterinas que ocorrem durante o orgasmo, causadas pela liberação de alguns hormônios, não são as mesmas que ocorrem durante o trabalho de parto", reforça Bianca.
Para você assistir :
Resguardo: É proibido ter relações durante esse período?
"Miembro de la realeza Dahomey, fue esclavizada tras una disputa familiar. Las hipótesis sobre su trayectoria al otro lado del Atlántico sugieren una importante influencia en la cultura brasileña"
Representación ilustrativa de lo que es Nã Agontimé (foto - Google imagem
Nacida en el reino de Dahomey en el siglo XVIII, donde hoy se encuentra Benin, en África, Nã Agontimé fue una reina africana, esposa del rey Agonglo. Tras la muerte de su marido, la estabilidad del reino se vio sacudida y uno de sus hijos, Adandozan, subió al trono, aunque el próximo rey, según los deseos de Agonglo, debería ser el hijo de Agontimé, Gakpe.
Temiendo una reacción negativa por la traición que cometió, Adandozan, conocido por ser un hombre cruel, vende a su madrastra, Agontimé, como esclava. Después de eso, se perdió el paradero de la reina, ya que el nuevo rey ordenó a los compradores de esclavos que le cambiaran el nombre, precisamente para que nadie la encontrara.
"Nacida en el pueblo de Tendji situado en el reino de Dahomey en el siglo XVIII, Agontimé, una de las ocho esposas del rey Agonglo, vivió una vida en común de mujer africana. Se convirtió en madre alrededor de los 20 años y dio a luz al príncipe Gakpe. Sin embargo, su futuro deparaba grandes sorpresas por su trayectoria que la convertirían en una famosa antepasada.."
Debido a la falta de registros históricos, no se sabe con certeza dónde vivió Agontimé en Brasil, ni por cuánto tiempo. El rastro de la reina estuvo perdido durante años, hasta que, en 1948, el investigador francés Pierre Fatumbi Verger descubrió rastros de que ella obtuvo una carta de manumisión y fue una de las fundadoras de la Casa da Minas en São Luiz do Maranhão. En Brasil, Agontimé pasó a llamarse María Jesuína y fue pionera en la difusión de la religión de base africana en territorio brasileño. La reina creó en el país el culto a la tradición Ewe-Fon, venerada en la Casa da Minas, que, en africano, lleva el nombre de Querebentã de Zomadonu y significa “Casa Grande de Zomadonu”, en referencia al vodun protector de María Jesuína. .
"La carne más barata del mercado es la carne negra."
(A carne - Elza Soares)
Así, Maranhão es el único lugar de América donde se encontraron cultos a las deidades ancestrales de la realeza de Dahomey, lugar donde nació Agontimé. Además, la Casa da Minas es el primer templo del tambor en Maranhão y sirvió de modelo para la instalación de otros en el Norte y Nordeste de Brasil, así como para la implementación de otros centros de religión africana en todo Brasil.
(Fragmento - Matéria do Jornal Correio Braziliense - 22/11/2022)
Para que leas:
Conciencia Negra: Descubra nombres que lucharon por el fin de la esclavitud en Brasil.
"Membro da realeza do Daomé, ela foi escravizada após uma disputa familiar. As hipóteses sobre sua trajetória do outro lado do Atlântico sugerem uma importante influência sobre a cultura brasileira"
Representação
ilustrativa de como seria a aparência de Nã Agontimé (foto - Google imagem
Nascida no reino do Daomé no século
XVIII, onde hoje fica Benim, na África, Nã Agontimé foi uma rainha africana,
esposa do rei Agonglo. Após a morte do marido, a estabilidade do reino ficou
abalada e um de dos filhos dela, Adandozan, tomou o trono, mesmo que o próximo
rei, de acordo com as vontade de Agonglo, deveria ser o filho de Agontimé, o
Gakpe. Temendo reação negativa à traição que cometeu, Adandozan, conhecido por
ser um homem cruel, vende a madrasta, Agontimé, como escravizada. Depois disso,
o paradeiro da rainha se perdeu, já que o novo rei ordenou aos compradores
de escravizados que ela fosse rebatizada, justamente para que ninguém a
encontrasse.
"Nascida no vilarejo Tendji localizado no reino do Daomé no século XVIII, Agontimé, uma das oito esposas do rei Agonglo, viveu uma vida comum para uma mulher africana. Foi mãe por volta dos 20 anos dando à luz ao Príncipe Gakpe. No entanto, seu futuro guardava grandes surpresas para sua trajetória que a tornaria uma célebre ancestral."
Por falta de registros históricos, não
se sabe ao certo onde Agontimé viveu no Brasil, nem por quanto tempo. O rastro
da rainha ficou perdido durante anos, até que, em 1948, um pesquisador francês
Pierre Fatumbi Verger descobre vestígios de que ela
conseguiu uma carta de alforria e foi uma das fundadoras da Casa da
Minas em São Luiz do Maranhão. No Brasil, Agontimé foi rebatizada como Maria
Jesuína e foi pioneira na disseminação da religião de matriz africana em
território brasileiro. A rainha criou o culto de tradição Ewe-Fon no país,
cultuado na Casa da Minas, que, em africano, carrega o nome de Querebentã de
Zomadonu e significa “Casa grande de Zomadonu”, em referência ao vodun protetor
de Maria Jesuína.
"A carne mais barato do mercado é a carne negra."
(A carne - Elza Soares)
Assim, o Maranhão é o único lugar das
Américas onde se encontraram cultos às divindades ancestrais da realeza do
Daomé, lugar onde nasceu Agontimé. Além disso, a Casa da Minas é o primeiro
templo de tambor do Maranhão e serviu de modelo para a instalação de outras no
Norte e Nordeste do Brasil, bem como para a implementação de outros centros de
religião africana em todo território brasileiro.
(Fragmento - Matéria do Jornal Correio Braziliense - 22/11/2022)
Para você ler:
Consciência Negra: Conheça nomes que lutaram pelo fim da escravidão no Brasil.
"Por isso, preste atenção nos sinais. Não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor."
(Carlos Drummond de Andrade) - Não deixe o amor passar.
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: o amor.
Por isso, preste atenção nos sinais. Não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor.
Por isso, preste atenção nos sinais. Não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor!
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Algo do céu te mandou um presente divino: o amor.
Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e, em troca, receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.
Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.
Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado.
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados.
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite.
Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado.
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela.
Se você preferir fechar os olhos, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais. Não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor!
Iniciamos nossa conversa de hoje com um tema que toca cada um de uma maneira particular, uma questão que surge aos nossos olhos ao que vivenciamos nas ruas mas, em alguns casos, a presente reflexão surge daquele "medo interior". Qual o seu caso?
"Entre ter ou não ter um filho biologicamente não muda muita coisa, mas adotar e dar a essa pessoa a chance de ter uma família aí sim isso faz muita diferença "
Debater o tema adoção de crianças ou de adolescentes muitas vezes é carregado de crítica a morosidade da Justiça brasileira, a desumanidade social e, por outra, um desejo de fazer "o bem ao próximo". Mas, tomar decisão por adotar uma criança é necessário reflexão, conhecimento (de si e da questão legal) e a certeza que não é só a vida daquele (a) jovem que vai mudar e sim, principalmente, a sua por indefinidos anos. Você está preparada (o)?
Inegável que oportunizar uma criança ou adolescente com um novo lar, ter uma "nova história" é especial.Também, é valiosa a oportunidade de nos próximos cinquenta anos termos como retorno muito carinho, respeito e um eterno agradecimento.
Você nem imagina mas, ser adotado é a maior oportunidade que uma criança poderá ter ao que terá condições de assimilar valores que "possivelmente" ela não teria tido momento de vivenciar.
Ser adotado (no sentir de uma criança) não é pelo prato de comida, uma roupa nova ou brinquedo e cama quentinha. Ser adotado (para uma criança) é receber todos os dias um abraço verdadeiro, ser sentida enquanto filho (a), é poder chorar no colo dos pais, é poder sorrir e fazer coisas simples.
Ser adotado (lente de uma criança) é olhar lá na frente e ter seus pais com 97 anos e você agora sentir que é sua vez de "adota-los" retribuindo muito amor, presença e um eterno agradecimento.
Assim, se você já pensou em adotar uma criança ou adolescente tente lembrar que você precisa estar pronto.
Leia mais sobre a questão, pesquise, converse com várias pessoas que já adotaram ou foram adotadas e procure ter uma visão mais ampla. Mas, não demore muito não! Afinal, eu imagino que existe aqui no Brasil e até pertinho da tua casa alguém que poderá muito agradecer por você de alguma forma "dar uma vida nova" aquele (a) que pouco espera da nossa sociedade.
Leia as matérias selecionadas abaixo, assista os vídeos postos aqui e converse consigo também sobre a questão.
"A Embaixada do Haiti em Brasília recebeu centenas de pedidos de brasileiros interessados em adotar crianças haitianas desde o registro do terremoto no país. Mas, para que o processo seja iniciado é preciso uma negociação com o governo do Brasil. A informação é da adida cultural da embaixada, Norma Cooper."
(Jornal Correio Braziliense - 20/11/2010
Outra inovação é a previsão legal do apadrinhamento, por parte de pessoas maiores de idade não inscritas em cadastro de adoção e empresas, de crianças e adolescentes acolhidas em abrigos, orfanatos ou famílias.
(Jornal Correio Braziliense - 15/10/2017
"De acordo com a VIJ, das 587 famílias cadastradas para adoção na capital, nenhuma demonstrou desejo de adotar os meninos e meninas com problemas graves de saúde. A ação também visa auxiliar a adoção de crianças mais velhas, adolescentes e grupos de irmãos."
(Jornal Correio Braziliense - 17/11/2021)
"Atualmente tenho 17 anos, e um dos meus maiores sonhos é adotar uma menina. Sei que não é fácil: minha irmã riu e debochou da minha cara, minha mãe disse que eu não cuido nem de mim mesmo… Mas ninguém faz eu desistir do meu sonho! Quando eu o realizar, volto aqui pra contar a notícia"
Na semana de Novembro em que comemoramos a data Proclamação da República e a mídia traz nomes de figuras de representação na nossa História nacional, aqui a partir da nossa leitura, desejo que conheça um pouco como se apresentava Pernambuco nos primeiros anos da República (1889 -1930).
Mas, você já parou para pesquisar o nome da sua rua e a quem deve homenagem? Há logradouros que são batizados homenageando ex. presidentes, governadores, ministros, deputados, engenheiros, Barão, Marquês e tantos outras figuras.
"Talvez, ao ler nossa matéria de hoje você comece a observar um pouco mais que não transita "simplesmente" pela Avenida Conselheiro, Rosa e Silva; Avenida Agamenon Magalhães; que faz uma breve para para descansar na Praça do Derby e não "Delmiro Gouveia".
Há também localidades que fazem memória a pessoas "comuns" mas que fizeram expressiva diferença na comunidade seja por iniciar uma ocupação ou mesmo por defender interesses daquela coletividade sem a devida representação política ou voz nas ruas.
E aí, qual o nome da rua que você reside e qual a história do (a) homenageado (a)?
Talvez, ao ler nossa matéria de hoje você comece a observar um pouco mais que não transita "simplesmente" pela Avenida Conselheiro, Rosa e Silva; Avenida Agamenon Magalhães; que faz uma breve parada para descansar na Praça do Derby e não "Delmiro Gouveia". Ou talvez agora se questione: Por qual motivo uma rua tão curtinha foi batizada de Joaquim Nabuco mas, por outro lado, a tradicional Avenida Norte teve acrescido (pouco percebida) o nome Miguel Arraes de Alencar.
Mas, por fim, a leitura da nossa matéria faça você se perguntar: existiram tão poucas "Marias, José, Pedro, Joaquim, dona Tonha" que mereceriam uma homenagem nesse porte? Mas, talvez você mesmo responda que temos um parque na zona Sul que acaba por homenagear todas as mulheres "invisíveis" que passaram por aqui. Será?
Na verdade, lembro quando ainda jovem era muito comum comprar jornais para colecionar fascículos especiais resgatando a historiografia das gestões dos governadores, publicações que eu consumia em leitura e guardava seja para comparar as realizações ou mesmo para compreender a transição entre um governo que saia e o que entrava. Essa curiosidade cresceu quando certo dia conheci a neta de um ex. governador de Pernambuco (Dr. José Rufino Cavalcanti Neto) e percebi a relação história do cotidiano e o poder político-social.
Pois bem, hoje praticamente essas publicações não existem mais, vez por outra o que temos ainda são os velhos álbum de figurinhas, costume que por sinal poucos jovens ainda cultivam, seja em decorrência do poder aquisitivo (consciência do custo e benefício) ou mesmo por vivenciarmos uma sociedade onde o postar, curtir e compartilhar no esfera virtual é muito mais frenético do que colar figurinhas e buscar novos envelopes na banca de revista (que quase não encontramos como antes). No caso dos fascículos, por quais motivos os jornais não mais publicam os encartes retratando as realizações dos gestores que ocuparam o posto no executivo (estadual ou municipal)? Será que o leitor não tem mais interesse? O custo não cobre o benefício de bem informar a população?
As informações que presentes abaixo foram publicada no Encarte especial do Jornal do Commercio (05/10/1998) - "Nossos Governadores" um dos últimos materiais históricos publicados no Estado que buscava resgatar a história das administrações do Executivo estadual durante o período republicano.
"Alexandre José Barbosa Lima (20/04/1892 a 07/04/1896) - Consolidando a oligarquia."
(Jornal do Commercio. "Nossos Governadores")
Ao levantarmos a história de cada gestão perceberemos que alguns pensavam o cargo ocupado como parte de seu patrimônio, outros ocuparam o espaço apenas para atender interesses de grupos políticos e, por sua vez, durante as duas ditaduras (1937/1945; 1964/1985) que vivenciamos os gestores ora atenderam aos interesses do governo central ou por outra acabaram por entrar em rota de colisão e assim acabou por ser deposto.
Na verdade, o Estado de Pernambuco vivenciou dias tumultuados no período do Governo Provisório, primeira etapa da República. O Barão de Lucena governou apenas dois meses e saiu para assumir o ministério de Floriano, mas foi ele quem deu grande impulso à agroindústria açucareira. Seu vice, Correia da Silva, continuou os esforços de modernização, ao longo dos doze meses do seu governo. Seus substitutos passaram com relâmpagos pelo governo: José Maria de Albuquerque Melo, apenas três dias, e Barão de Contenda, 15 dias. Ele foi deposto por um golpe, após dissolver o legislativo e os Conselhos municipais.
"A Escola Técnica de Engenharia, na atual rua do Hospício, que mais tarde formaria grandes engenheiros, técnicos e professores de renome nacional e internacional com Mário Schemberg, Leite Lopes e Newton Maia, foi organizada e fundada em 1895, já no último ano de sua administração."
Posteriormente viria assumir o cargo o governador Alexandre José Barbosa Lima, na verdade, um delegado do presidente Floriano Peixoto, que praticamente o impôs juntos aos políticos pernambucanos. Barbosa foi eleito em abril de 1892. Homem autoritário, mas dinâmico, consolidou através de medidas administrativas e mantendo o apoio ao setor açucareiro, a oligarquia chefiada pelo Conselheiro Rosa e Silva. De fato, Rosa e Silva dominou Pernambuco por 15 anos, de 1896 a 1911.
Uma análise mais ampla indica que Barbosa Lima, apesar do tumulto da época e do seu autoritarismo, tinha preocupações com o progresso e desenvolvimento de Pernambuco. No seu governo a indústria, que dava os primeiros passos, foi incentivada e a preparação técnica também. A Escola Técnica de Engenharia, na atual rua do Hospício, que mais tarde formaria grandes engenheiros, técnicos e professores de renome nacional e internacional com Mário Schemberg, Leite Lopes e Newton Maia, foi organizada e fundada em 1895, já no último ano de sua administração.