Bom dia! Ainda no ritmo "Dia das Mães" trago a voz de um dos nossos leitores que semanalmente recebe nossas matérias e sempre contribuem com breves comentários ou mesmo amplos textos.
Pois bem, o texto de hoje é de autoria do meu amigo (década) professor Alberto Leal, uma pessoa que prezo grande admiração e tanto aprendo diariamente. Neste texto o nosso autor expressa toda sua sensibilidade ao mergulhar num dos mais belos poemas do Carlos Drummond de Andrade. Fico feliz receber respostas dos nossos leitores e que ao receberem todo domingo nosso blog em seus celulares desfrutam e aceitam o desafio de sempre resignificar saberes e provocar novas formas de pensar a vida.
Obrigado ao amigo professor Alberto Leal por socializar um dos inúmeros textos que o amigo tão sabiamente constrói . Somos pleno agradecimento!
Assim, a partir desta leitura o nosso autor passa a ser também amigo de cada um que aceitar o desafio da leitura e reflete juntamente com ele um tema tão sublime e que merece muito mais que "um dia" dedicado elas (mães). Boa leitura e que cada um seja um pouco de "Leal e Drummond" a cada dia.
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Contextualizando Drummond
Missão impossível na forma mais poética, real, rimática possível.
"Mesmo cognominada de: Pãe, avãe, tãe, "Mãe de pet", mãe que nunca viveu a gestação e por alguma razão e, nem por isso, ama menos, ama tanto quanto ou, tanto mais."
Por que Deus permite que as Mães vão-se embora?
Por que Deus se lembra de tirá-la da vida da gente?
Não sei, não sabemos, resposta Difícil, uma Missão Impossível e, olhem!!
Mesmo carregada de:
☆Títulos;
☆Sinônimos;
☆Adjetivos.
Mesmo cognominada de: Pãe, avãe, tãe, "Mãe de pet", mãe que nunca viveu a gestação e por alguma razão e, nem por isso, ama menos, ama tanto quanto ou, tanto mais. Mesmo que em Comum: tenha amor imensurável, amor incomensurável, amor incondicional,... E, ainda, Mesmo assim, Só ELE é o Sabedor de:
● todas as coisas,
● de tudo e de todas,
● de onde vieram eles,
●nascidos de todas elas,
Humildemente... Sabemos sim que, mãe não tem limite, é tempo sem hora, é luz que não se apaga, quando sopra o vento e a chuva desaba. é um veludo escondido na pele enrugada. É água pura ar puro, pureza de pensamento morrer acontece, sempre muito breve, passa bem de leve, sem deixar vestígio.
Mãe, sinônimo de graça, sua graça é eternidade.
Ah! se eu fosse um Rei, teria que ser do Mundo, baixaria logo uma Lei: mãe não morre Nunca, mãe ficará pra sempre, junto do seu filho e ele, embora já velho, será sempre pequenino como um grão de milho.
Para ouvir:
Severino Alberto Leal
Escritor
Professor - Língua inglesa
Pós-graduado Psicopedagogia
Professor Rede Estadual de Ensino
Coordenador Biblioteca Escolar.
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