Casos de sífilis aumentam 334% desde 2010; epidemia preocupa
Dados do Governo do Distrito Federal apontam que, de 2010 a 2018, número de registros da doença saltou de 424 para 1.841 na capital do país. Homens foram os mais diagnosticados nesse período.
"Uma epidemia preocupa as autoridades de saúde do país e do Distrito Federal. Os casos de sífilis adquirida subiram 334,1% em oito anos, segundo dados da Secretaria de Saúde do DF. O monitoramento desse número começou em 2010. Naquele ano, houve 424 notificações na capital federal. Em 2018, a quantidade alcançou 1.841 registros. Em oito anos, foram 9.192 ocorrências. Os dados referentes ao ano passado, antecipados ao Correio, devem ser publicados pela pasta até o fim do mês.
Se tratada adequadamente, a sífilis tem cura. No entanto, depois de a pessoa ficar livre da bactéria causadora da infecção — a Treponema pallidum —, ela pode voltar a se contaminar, se houver nova exposição. A única forma de prevenir a doença é por meio do uso da camisinha durante as relações sexuais. E o tratamento disponível é por meio da administração de penicilina benzatina, a Benzetacil, que pode ser indicada até três vezes. Após as aplicações, é necessário continuar o acompanhamento médico por um período de três meses a um ano. Se não for diagnosticada, a sífilis pode não apresentar sinais ou sintomas e, na fase mais grave, provocar lesões em órgãos vitais e levar à morte."

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/11/22/interna_cidadesdf,808254/casos-de-sifilis-aumentam-334-desde-2010-epidemia-preocupa.shtml.
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