Infelizmente para o conjunto da sociedade civil, menos politizada e principal necessitada de um serviço público de qualidade 2013 ficou muito a desejar no campo da Saúde, Segurança e Educação. O Executivo estadual teve praticamente oito anos para tornar real a que se propôs, no entanto, para aqueles que trabalham no setor educacional ou mesmo aquele que faz uso sabe que os números de conquistas e satisfação é pura ficção. Gastamos milhões em tablets que até o momento na maioria das escolas não há uso pedagógico; professores além de enfrentarem "capacitações" são obrigados a registrar uma mesma informação duas vezes; por sinal, as cadernetas continuam aquelas adaptadas de 2007. E os alunos, 90% foram excluídos da sonhada viagem ao exterior, onde outros nem sala de aula podem contar por falta de estrutura. Se nossos gestores públicos e possíveis candidatos dizem que "ganhamos 2013", acabo muitas vezes imaginando se "perdermos 2014" a educação pública em Pernambuco finalmente chegará ao nível mínimo de qualidade necessária para termos um futuro mais justo.
Publicada no Diario de Pernambuco - 31/12/2013, Caderno Economia - Cartas B6.
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