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sábado, 25 de maio de 2024

O bullying e a intolerância não nascem na escola

    "Agarrar-se à  educação como se fosse a tábua de salvação para os problemas nacionais representaria uma posição ingênua, destituída de criticidade."
(Saviani, Demerval. 2000, p.2)

    O bullying  parece ser um termo que já incorporamos ao nosso vocabulário diário que até mesmo na escola ao trazermos como temática pedagógica configura-se "puro tédio" ou mesmo "desinteresse" por parte de pais e alunos. Numa definição conceitual mais precisa temos - "Bullying, também chamado de intimidação sistemática, é todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas com objetivo de intimidá-la ou agredi-la causando dor e angústia à vítima..." Porém, é aqui importante retomarmos reflexão para algo além do conceitual.

"...é possível perceber que a prática de  bullying está além das fronteiras das salas de aulas e de alguma forma penetra no campo de aprendizagem muitas vezes de uma  forma "naturalizada"

    Exatos vinte anos atrás levar o tema para o planejamento escolar e discussões em seminários, Feiras de Conhecimentos ou mesmo palestras consistiam ações desafiadoras principalmente por não haver material de apoio pedagógico e os casos (quando ocorriam) ficavam limitados a notícias breves e manchetes dos principais jornais. Era sim desafiador e se fazia possível levar esta reflexão além do ambiente de ensino. Por sua vez, naquela época e ainda atualmente é possível perceber que a prática de  bullying está além das fronteiras das salas de aulas e de alguma forma penetra no campo de aprendizagem muitas vezes de uma  forma "naturalizada"
    Costumo muito ouvir (de adultos) posições de que a "escola de antigamente era melhor, era respeitadora" e por sua vez, quando havia alguma prática semelhante "os jovens suportavam". Mas, a questão hoje é mesmo "suportar ou não" ao sofrer o bullying? Me preocupa muito esta maneira de simplificarmos atitudes e de não provocarmos maior reflexão mesmo naquilo ao que acreditamos ser "normal".
    Souza (2016), no seu estudo - "Retrato de professores: o associativismo docente em Pernambuco (1979-1982) - durante entrevistas realizadas junto a ex. estudantes identifica práticas de violência ocorridas dentro do ambiente escolar (realizadas estudantes e até mesmo professores) que marcaram aqueles jovens e que ainda se reflete nos dias atuais. Segundo as falas dos entrevistados temos:

"Nesse referido ano [1981], sofri o que hoje chamam de Bullying, pois humilhada pela professora de matemática, quando a mesma me chamou para ir ao quadro e responder uma operação de divisão por dois números. Não sabia como responder, pensei que ela fosse me ensinar como fazer. Ao invés disso, ela mandou que eu fosse me sentar, e me chamou de “burra” na frente de todos.." 

(Depoimento ex. estudante de uma unidade escolar da região do interior do Estado/ década de 1981)

"Lembrei agora do alto grau de preconceito. Na segunda escola tinha um menino afeminado e ele foi altamente humilhado. Achava aquilo um absurdo, mas calava pra não ser excluído do grupo... que loucura isso!" 
(Depoimento ex. estudante de uma unidade escolar da região do interior do Estado/ década de 1982).

    Onde nasce exatamente a postura e atitudes violentas postas diariamente por nossos jovens que estão dentro dos espaços escolares? A postura de um estudante que demonstra desinteresse ao ambiente escolar é mesmo reflexo apenas da "escola não  ser um ambiente divertido"? Afinal, qual o papel da escola e dos profissionais que ali estão?

"O isolamento é a característica comum mais importante dos professores seriamente afetados pelo desajustamento provocado pela mudança social.

(Nóvoa, António. 1999, p.119)

    Atualmente, temos uma variedade de materiais didáticos postos no mercado, na internet e bibliotecas voltados para trabalharmos a temática bullying. Também, é importante destacarmos que significativa parte das unidades escolares funcionam em horário integral, desenvolvem palestras com especialistas mas diariamente temos notícias da reprodução de violência (também ciberbullying) por jovens que observam  tudo de uma maneira  naturalizada ao que impacta também no próprio trabalho pedagógico do professor. Esta percepção é apresentada por Nóvoa (1999, p.119) ao afirmar analisar os impactos das mudanças sociais no desenvolvimento do trabalho docente, ao que segundo o teórico: "O isolamento é a característica comum mais importante dos professores seriamente afetados pelo desajustamento provocado pela mudança social." E assim destaca como  caminho: "A Formação permanente deve construir-se a parte de uma rede de comunicação, que não se deve reduzir ao âmbito dos conteúdos acadêmicos, incluindo também problemas metodológicos, pessoais e sociais que, continuamente, se entrelaçam com as situações de ensino."
    Mas, paralelo ao papel desenvolvido no ambiente escolar já paramos para perceber o quanto no cotidiano social dos jovens é "atrativo"? E com isso temos situações de  estudantes  utilizando o  Tik Tok, postagens no Instagram, Trends e assim replicando situações a partir de vídeos que oferecem as "pegadinhas" (muitas dessas violentas, desrespeitosas a dignidade) como mera diversão.  Temos desta forma e muitas vezes dentro do ambiente escolar uma postura por parte de muitos adolescentes próximas como agem no seu convívio familiar ou mesmo de amizades extraclasse. 
    O que a escola poderá fazer?

"Se ao contrário de preencher excessivos relatórios e produzir  apenas dados estatísticos esse profissional venha utilizar o tempo pedagógico para planejar e executar atividades realmente eficazes questões como a que levantamos  aqui seriam melhor combatidas."

    Outro aspecto que atualmente nos chama atenção é também a postura "omissa ou permissiva" de muitos pais que não acompanham o desenvolvimento integral de seus filhos. Cada vez mais o estudante está "jogado na escola" e poucos pais conseguem ou buscam responder questões levantadas pela escola durante reuniões ou "chamadas". Por qual motivo seu filho só chega atrasado? Como explicar o fato do estudante não realizar atividades e dormir durante quase todas as aulas? Por qual motivo o estudante apresenta estar diariamente doente? Muitos dos responsáveis quando comparecem limitam-se no máximo a perguntar pela nota e se o percentual de faltas afetará o recebimento de benefícios. 
O que a escola pode fazer?
    Pois bem, a questão bullying e de intolerância parece passar distante destas questões mais na verdade estão literalmente atreladas. 

"A carga horária imposta ao professor é desumana e não possibilita que o mesmo se qualifique e planeje ações pontuais para combater a prática de bullying até mesmo no espaço escolar."

    Os professores buscam a todo momento desenvolver práticas que buscam conscientizar jovens e comunidade escolar de um tema muito importante mas esbarra em alguns pontos como o próprio "tecnicismo" de gestões educacionais que exigem que temáticas  sejam abordadas muito mais priorizando "evidências" nas redes sociais, "preencher planilhas ou mesmo cobrir datas festivas"; ou seja: o próprio sistema educacional muitas vezes inviabiliza o trabalho que professores poderiam desenvolver. Se ao contrário de preencher excessivos relatórios e produzir  apenas dados estatísticos esse profissional venha utilizar o tempo pedagógico para planejar e executar atividades realmente eficazes questões como a que levantamos  aqui seriam melhor combatidas. A carga horária imposta ao professor é desumana e não possibilita que o mesmo se qualifique e planeje ações pontuais para combater a prática de bullying até mesmo no espaço escolar. Segundo Saviani (2000, p.2) "Agarrar-se à  educação como se fosse a tábua de salvação para os problemas nacionais representaria uma posição ingênua, destituída de criticidade."
    Assim, a partir do percurso realizado podemos compreender que realmente, o bullying e a intolerância não nasce na escola. O que temos é uma construção que na maioria das vezes vem do próprio espaço familiar (negligenciado), atrelados ao poder público que muitas vezes impões a cultura escolar sobre a cultura da escola e por fim "joga" a responsabilidade diretamente ao docente que em algumas situações não apresentam condições formativas, estruturais ou mesmo emocionais para reverter uma problemática que precisa ser tocada não pontual ou "festivamente" mas sim, de forma persistente e gradativa em cada sala de aula ou mesmo espaço escolar e gradativamente incorporado ao ambiente familiar do estudante. 

Para ouvir:
Sutilmente (Skank)

Aquarela (Toquinho

Tempos perdidos (Legião Urbana)



Para assistir:

Bullying: machucar o outro não é brincadeira (Documentário TV Vale)

Qual o papel da escola no combate ao bullying (Mario Sérgio Cortella & Pedro Cortella)

Bullying: características, consequências e tipos

Bullying e Ciberbullying - Nova lei pune com mais rigor práticas como essas na escola. É crime!



Para ler:



3- SAVIANI, Demerval. Educação Brasileira: Estrutura e sistema. 2000. Ed. Autores Associados.

4- NÓVOA, António. Profissão professor.  1999. Porto Editora.



Cícero Souza
Professor  ETE - Ginásio Pernambucano/Cabugá

(Governo do Estado de Pernambuco - SEE)
Mestre Ciências da Educação (Lisboa/Portugal)
Doutorando Ciência da Educação (Universidad Nacional de Rosario - UNR/ Argentina)

Doutor Ciências da Educação (Universidad Desarrollo Sustentable - UDS / Assunção - Paraguai).

sábado, 18 de maio de 2024

Lucas Souza afirma ter escondido bissexualidade por conta de traumas

“Que falta de respeito ela cometeu? Ela faz o que ela quer! O que eu devo à minha mãe é respeito. Ela também deve respeitar a mim. E onde que isso é derespeito comigo? Minha mãe sabe o que ela faz e o que ela gosta. Eu vou apoiar de qualquer forma. Não tenho nada contra nada. Vão viver a vida de vocês!”, falou o filho de Simioni.

 (Correio Braziliense - Em off - 17/10/2023)

    Em tempos em que a intolerância se faz presente nas redes sociais (ciberbullying), ruas ao que por diversas situações temos registros de casos de violência (física ou mesmo verbal) trazer o tema sexualidade também é importante para que possamos conhecer melhor o cenário social que vivemos como também desenvolvermos uma postura de empatia. Assim, nosso tema de hoje traz um pouco mais de "reflexão" para que possamos dialogar com nossos filhos, sobrinhos e principalmente no corpo social e de trabalho. Mas, principalmente desenvolvermos gradativamente um maior compreensão  quanto quem somos e o que (ou quem) desejamos.

         Desta forma, buscando ampliar nosso entendimento compartilho com você fragmentos  da matéria publicada num dos principais jornais do país e servirá como ponto de partida. Clique aqui  (Lucas Souza afirma ter escondido bissexualidade por conta de traumas),  depois escute as músicas indicadas, leia as outras matérias e assista aos vídeos publicados

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Lucas Souza afirma ter escondido bissexualidade por conta de traumas

Após ter exposto a bissexualidade, Lucas Souza afirma já saber desde criança mas que sempre guardou por medo.


"Desde pequeno, Lucas sabia que era bissexual. Ele usou o termo para facilitar a compreensão das pessoas e até mencionou o pansexualismo, que envolve atração por pessoas independentemente do gênero."
 (Correio Braziliense - Em off - 18/05/2024)


    "O ex-participante de “A Fazenda”, Lucas Souza voltou a abordar sua sexualidade. Ele revelou que é bissexual e sempre soube disso, mas não estava pronto para falar abertamente sobre o assunto. A questão veio à tona após o término de seu relacionamento com Jacqueline Grohalski, ao qual afirmou que também já sabia de sua inclinação. É um processo e, quando você fala sobre bissexualidade dentro da instituição, isso te prejudica no sentido de ter um cargo de importância, não ser promovido. Vira chacota”.


Para ler:





Para assistir:



Chico Total (Haroldo hétero e Telma)

    Quadro do programa Chico Show (Haroldo hétero)

Viva o Gordo (1982) - Capitão Gay

 Sou bissexual e estou em conflito - Pergunte ao Psicólgo

Psicóloga responde: O que é Bissexualidade?

Bissexual depois dos 30: Como foi o meu processo?

Telma eu não sou gay (a verdadeira história)

Para ouvir:

Ney Matogrosso (Homem com H)

Mamomas assassinas (Robocop gay)

João Penca e seus miquinhos amestrados (Telma eu não sou gay)

Tell me once again (1973)



Professor  ETE - Ginásio Pernambucano

(Governo do Estado de Pernambuco - SEE)
Mestre Ciências da Educação (Universidade Lusófona Humanidades Tecnologia -ULHT- Lisboa/Portugal)
Doutorando Ciência da Educação (Universidad Nacional de Rosario - UNR/ Argentina)

Doutor Ciências da Educação (Universidad Desarrollo Sustentable - UDS / Assunção - Paraguai)






domingo, 12 de maio de 2024

"Acompanhando Drummond" - Professor Alberto Leal.

   

KIT DIA DA FAMÍLIA - Educa Market

        Bom dia! Ainda no ritmo "Dia das Mães" trago a voz de um dos nossos leitores que semanalmente recebe nossas matérias e sempre contribuem com breves comentários ou mesmo amplos textos. 

    Pois bem, o texto de hoje é de autoria do meu amigo (década) professor Alberto Leal, uma pessoa que prezo grande admiração e tanto aprendo diariamente. Neste texto o nosso autor expressa toda sua sensibilidade ao mergulhar num dos mais belos poemas do Carlos Drummond de Andrade. Fico feliz receber respostas dos nossos leitores e que ao receberem todo domingo nosso blog em seus celulares desfrutam e aceitam o desafio de sempre resignificar saberes e provocar novas formas de pensar a vida.

    Obrigado ao amigo professor Alberto Leal por socializar um dos inúmeros textos que o amigo tão sabiamente constrói . Somos pleno agradecimento!

    Assim, a partir desta leitura o nosso autor passa a ser também amigo de cada um que aceitar o desafio da leitura e reflete juntamente com ele um tema tão sublime e que merece muito mais que "um dia" dedicado elas (mães). Boa leitura e que cada um seja um pouco de "Leal e Drummond" a cada dia.

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Contextualizando Drummond

Missão impossível na forma mais poética, real, rimática possível.


"Mesmo cognominada de: Pãe, avãe, tãe, "Mãe de pet", mãe que nunca viveu a gestação e por alguma razão e, nem por isso, ama menos, ama tanto quanto ou, tanto mais."


    Por que Deus permite que as Mães vão-se embora?

    Por que Deus se lembra de tirá-la da vida da gente?

    Não sei, não sabemos, resposta Difícil, uma Missão Impossível e, olhem!!

Mesmo carregada de:

☆Títulos;

☆Sinônimos;

☆Adjetivos.

    Mesmo cognominada de: Pãe, avãe, tãe, "Mãe de pet", mãe que nunca viveu a gestação e por alguma razão e, nem por isso, ama menos, ama tanto quanto ou, tanto mais.  Mesmo que em Comum: tenha amor imensurável, amor incomensurável, amor incondicional,... E, ainda, Mesmo assim, Só ELE é o Sabedor de:

● todas as coisas,

● de tudo e de todas,

● de onde vieram eles,

●nascidos de todas elas,

    Humildemente... Sabemos sim que, mãe não tem limite, é tempo sem hora, é luz que não se apaga, quando sopra o vento e a chuva desaba. é um veludo escondido na pele enrugada. É água pura ar puro, pureza de pensamento morrer acontece, sempre muito breve, passa bem de leve, sem deixar vestígio.










Quando é o Dia das Mães? Saiba se é feriado ou ponto facultativo                  Fonte: Google imagens

    

    Mãe, sinônimo de graça, sua graça é eternidade.

    Ah! se eu fosse um Rei, teria que ser do Mundo, baixaria logo uma Lei: mãe não morre Nunca, mãe ficará pra sempre, junto do seu filho e ele, embora já velho, será sempre pequenino como um grão de milho.


Para ouvir:


Como nossos pais (Elis Regina)

Severino Alberto Leal

Escritor

Professor - Língua inglesa

Pós-graduado Psicopedagogia

Professor Rede Estadual de Ensino

Coordenador Biblioteca Escolar.

sábado, 11 de maio de 2024

Para sempre - Carlos Drummond de Andrade

Por que Deus permite que as mães vão-se embora? 
Mãe não tem limite, é tempo sem hora.
Luz que não se apaga quando sopra o vento e a chuva desaba.
Veludo escondido na pele enrugada. Água pura, ar puro, puro pensamento.
Morrer acontece com que é breve e passa sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça é eternidade.
Por que Deus se lembra de tirá-la um dia?
Fosse eu rei do mundo baixava uma lei; mãe não morre nunca. Mãe ficará sempre junto do seu filho.
E ele, velho embora. 
Será pequenino como grão de milho.

(Carlos Drummond de Andrade)

Para sempre (Carlos Drummond de Andrade) - animação


Para sempre (Carlos Drummond de Andrade)

Para ouvir:
Mãe (Xande de Pilares)

Obrigado mãe (Naiara Azevedo)

 Mãe (Mayck e Lyan)

Lady Laura (Roberto Carlos)


Para conhecer um pouco mais:

Mini-biografia (Carlos Drummond de Andrade)



Cícero Souza 

Pesquisador 

Professor  ETE - Ginásio Pernambucano
(Governo do Estado de Pernambuco - SEE)
Mestre Ciências da Educação (Universidade Lusófona Humanidades Tecnologia -ULHT- Lisboa/Portugal)
Doutorando Ciência da Educação (Universidad Nacional de Rosario - UNR/ Argentina)

Doutor Ciências da Educação (Universidad Desarrollo Sustentable - UDS / Assunção - Paraguai)



domingo, 5 de maio de 2024

Pelos pubianos podem ajudar no prazer sexual e na saúde, diz pequisa.

 Os resultados mostraram que pouco mais de 98% das estudantes relataram algum nível de remoção de pelos e 53,6% retiraram totalmente os pubianos no último ano semanalmente ou diariamente. 

(Viver bem - Uol)

"Quando esses pelos são raspados ou depilados, deixam feridas microscópicas abertas na membrana da pele, o que significa que as bactérias podem entrar."

(Metrópoles - Notícias do Brasil)

       Nosso tema de hoje traz um pouco mais de "provocação" para que possamos dialogar com nossos filhos, sobrinhos, netos e até mesmo relembrarmos o que "sentíamos" e também buscávamos  saber sobre nosso corpo e as diversas fases de desenvolvimento nas quais passamos. Hoje podemos até rir um pouco e termos como referências para fazermos diálogo junto aos mais jovens.

     Assim, buscando ampliar nosso entendimento compartilho com você fragmentos  da matéria publicada num dos principais jornais do país e servirá de alerta. Acesse o link:  (Pelos pubianos podem ajudar no prazer sexual e na saúde, diz pesquisa), escute as músicas postas abaixo, leia os fragmentos publicados e confira  a matéria completa. 


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Pelos pubianos podem ajudar no prazer sexual e na saúde, diz pesquisa

        A remoção dos pelos pubianos se tornou uma prática comum tanto para homens quanto para mulheres, mas muitos se perguntam sobre os possíveis riscos associados a essa escolha. Embora possa parecer uma questão puramente estética, há implicações de saúde que devem ser consideradas. A pesquisa foi publicada originalmente pelo jornal The Conversation. Isso porque, existe um propósito para todos os grupos de pelos que crescem em nossa pele, como as sobrancelhas, os cílios e os pelos das pernas e braços.

        "No entanto, os pelos pubianos podem ajudar a atrair possíveis parceiros sexuais e aumentar o prazer sexual. Pesquisas mostram que rituais de acasalamento dos animais é regido por feromônios, substâncias químicas que podem induzir mudanças comportamentais em diferentes sexos, instigando a atração por um parceiro em potencial."

        Entretanto, também existem pesquisas que mostram que os humanos não são muito “afetados” pelos feromônios. Mesmo assim, as regiões pubiana e da virilha têm uma grande concentração de glândulas sudoríparas, que podem ser a fonte de feromônios. Os pelos pubianos podem reter feromônios ou, devido ao calor preso sob eles, tornar os feromônios voláteis (transformados em gases). Isso poderia potencialmente maximizar seus efeitos em um parceiro sexual.

        Outro benefício sexual sugerido para os pelos pubianos é que a sensação gerada pelo movimento dos pelos ou o efeito da fricção durante a relação sexual pode ser sexualmente prazerosa.

"Raspar e depilar a região pode causar danos à membrana da pele, mas os folículos pilosos acabam, muitas vezes, irritados, e podem se tornar inflamados, especialmente com a depilação frequente."

(Metrópoles - Notícias Brasil)

Para assistir:

Depilar os pelos pubianos faz mal?


Os perigos da depilação íntima masculina



Pelos pubianos em crianças, o que pode ser?

Para leitura:

6 motivos para deixar os pelos pubianos crescerem

Pelos pubianos podem ajudar no prazer sexual, diz pesquisa.

Pelos pubianos: Sua remoção pode ser prejudicial a saúde?

Cícero Souza 

Pesquisador 

Professor  ETE - Ginásio Pernambucano
(Governo do Estado de Pernambuco - SEE)
Mestre Ciências da Educação (Universidade Lusófona Humanidades Tecnologia -ULHT- Lisboa/Portugal)
Doutorando Ciência da Educação (Universidad Nacional de Rosario - UNR/ Argentina)

Doutor Ciências da Educação (Universidad Desarrollo Sustentable - UDS / Assunção - Paraguai)