Adoro reticências...
Esses três pontinhos intermitentes que insistem em dizer que nada está fechado, que nada acabou, que algo está sempre por vir, que certas coisas ficam omissas e, por isso, ficam pendentes, ficam a dever, ficam a complementar e assim ficam a concluir.
A vida se faz assim!
Nada pronto, nada definido. Tudo sempre em construção. Tudo ainda por se dizer... nascendo... brotando... sublimando... Vivo mesmo assim... numa eterna reticência... Para que colocar ponto final? O que seria de nós sem a expectativa de continuação?
O infinito não nos pertence...
Alberto Leal
Escritor
Professor - Língua inglesa
Pós-graduado Psicopedagogia
Professor Rede Estadual de Ensino de Pernambuco
Ex. coordenador Biblioteca Escolar.
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